Minhas lembranças me transmutam na própria pusilanimidade, me fazem perder a serenidade pela essência das coisas ou das pessoas e pela sorte que se opõe a mim.
A consciência que embora eu mesma tenha maculado, não consente em me libertar de uma culpa que não me pertence. O sentimento censurável e abusivo que se prolonga no meu encalço me aborrece um pouco mais a cada dia e me outorga uma fadiga insubsistente que é expelida por gritos exaltados e atos inconsequentes.
E a cura para o meu mal é meramente rearranjar meus sentimentos e extirpar de mim o exclusivo, a covardia, o medo amar.
Luana de Sousa
Nenhum comentário:
Postar um comentário